Quando o ano acaba e um novo vem chegando a
tendência do ser humano é analisar tudo o que viveu no ano que vai chegando ao
fim e fazer uma retrospectiva. Geralmente desejamos apenas as coisas boas,
querendo afastar todas as coisas ruins, mas esquecemos que também podemos tirar
proveito e grandes aprendizados de fases ruins para amadurecermos.
Dessa vez a minha pergunta de fim de ano para
mim mesma é: você é feliz?
Eis que a resposta é complexa, mas também
cabe em uma palavra: depende.
Felicidade não é um sentimento contínuo que
ligamos e desligamos, a felicidade vem nos momentos de descuido, quando menos
percebemos. Está nas coisas pequenas, nos pequenos detalhes, que se não
pararmos para observar e aproveitar vamos ter perdido a oportunidade de viver.
Sabe quando você se pega lembrando de um
determinado momento com uma saudade e uma vontade enorme de poder voltar e
viver aquilo de novo? Isso é felicidade. E às vezes você só se deu conta do
quanto foi bom com a lembrança.
Mas o que também me preocupa, além de correr
o risco de perder esses momentos de felicidade por falta de atenção, é a
atitude do outro de não se colocar no lugar do próximo.
As pessoas são cheias de “achismos”, se
preocupam em cuidar da vida do próximo, mas esquecem da própria vida, dos
próprios atos. Se esquecem de perguntar ao outro, da mesma forma que esquece de
perguntar a si mesmo: você é feliz?
E dependendo da resposta, nos casos
negativos, surge uma outra pergunta: o que você (eu) pode (posso) fazer para
ser feliz?
Meu primeiro conselho é: tenha amor próprio!
O que é bem diferente de ser egoísta. Se ame em primeiro lugar e só assim você
será capaz de amar o próximo, de se colocar no lugar do próximo, de ter a tão
famosa empatia.
E não se esqueça, para você ser feliz, a
chave do sucesso é você!