Aquela dos 30

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Dizem que toda mulher, beirando a casa dos 30 anos, entra em crise.

É uma crise existencial, existe a análise sobre o relacionamento em que se está ou o relacionamento em que não se está, sobre as viagens que eram um sonho na adolescência e ainda não foram realizadas, sobre o emprego que na verdade não é o dos sonhos, mas sim o que paga as contas, e muitas vezes, para algumas,  o estudo que está incompleto ou que ainda falta algo.

Na verdade tudo isso é uma questão de falta, é uma questão de colocar toda a vida que se viveu até o momento e pesar se se é feliz, ou se isso é sinal de uma rotina de “assim está bom”, mas traduzindo para a realidade é mais como “não aguento mais isso, mas preciso ser forte”.

Ter/construir uma família também está em jogo. Encontrar o parceiro “ideal” para ajudar a criar os filhos, comprar/construir uma casa, comprar um carro.

Muitas vezes essa crise pode ser a sociedade confrontando o que realmente foi sonhado para si. Será que ter é melhor do que ser? Será que há a necessidade de ter filhos? Será que há a necessidade de estar em um emprego e ganhar muito bem, mas ser infeliz e obrigada a estar lá só para pagar as contas?

Acredito que essa crise dos 30 começa antes mesmo dele começar a apontar, como dizem alguns pesquisadores o relógio biológico é que acaba forçando a barra inconscientemente. E aí você começa a se perguntar: “o que foi que eu vim fazer nesse mundo? Qual é o meu propósito de vida?”

A verdade é que ninguém sabe, a não ser depois que as coisas realmente acontecem.

O que sei é que essa fase realmente existe, quer queiramos ou não.
Cabe a cada uma driblar suas dúvidas e angústias da melhor forma possível, afinal, quem escreve a sua história é você!

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